O Papel da Perceção de Justiça Organizacional na Satisfação no Trabalho dos Assistentes Técnicos da Administração Pública

Autores

  • Maria da Conceição Carvalho Polytechnic Institute of Coimbra, Coimbra Business School
  • Margarida Freitas Oliveira Polytechnic Institute of Coimbra, Coimbra Business School

Palavras-chave:

Perceção de Justiça Organizacional, Satisfação no Trabalho, Assistentes Técnicos da administração pública

Resumo

Num ambiente organizacional altamente competitivo, a forma como os trabalhadores percebem a equidade nas práticas da organização tornou-se num requisito crucial. Esta perceção pode desencadear reações muito expressivas em termos de atitudes e comportamentos, refletindo a (in)satisfação dos trabalhadores. Assim, o principal objetivo
deste estudo é compreender o papel da perceção de justiça organizacional na satisfação no trabalho dos assistentes
técnicos da administração pública em Portugal, uma carreira profissional que tem sido alvo de várias reformas estruturais ao longo dos últimos anos. Para atingir este objetivo, realizou-se um estudo de natureza quantitativa, utilizando um inquérito por questionário que obteve uma amostra de 173 respostas. Os resultados fornecem evidências estatísticas significativas de que a perceção
de justiça organizacional influência de forma robusta a satisfação no trabalho. Dessa forma, destaca-se o papel relevante que os aspetos remuneratórios, procedimentais e das relações hierárquicas como um todo exercem na satisfação dos trabalhadores. Perante isto, cabe aos gestores promover e incentivar a participação, o envolvimento e a comunicação de forma transparente das políticas e práticas organizacionais a implementar. Essas ações não só influenciam a perceção de justiça organizacional com contribuem para um ambiente mais saudável e produtivo.

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Publicado

2025-07-31

Como Citar

Carvalho, M. da C., & Freitas Oliveira, M. (2025). O Papel da Perceção de Justiça Organizacional na Satisfação no Trabalho dos Assistentes Técnicos da Administração Pública. Coimbra Business Review, (4), 4–15. Obtido de https://www.iscap.pt/edicoesceos/index.php/cbr/article/view/661