Editorial

Era uma vez um departamento que há já alguns anos ambicionava dar voz ao trabalho de investigação dos seus membros, criando um espaço de reflexão e diálogo que proporcionasse a partilha e a divulgação de experiências pedagógicas e científicas, dentro da própria instituição e em sintonia com o exterior.

 

Um dia, deambulando pelo labirinto das significações e das sonoridades, acabámos por encontrar em Polissema  matéria linguística da plurissignificação que queríamos evocar. Para além de representar uma escola integrada no Instituto Politécnico do Porto, tal como o étimo grego sugere, o nosso núcleo de Línguas e Culturas congrega (sejamos imodestos) múltiplas perspectivas, onde se entrecruzam as áreas da Literatura, da Linguística, dos Estudos de Tradução e dos Estudos Interculturais, entre os demais sub‑domínios que números futuros trarão à consideração do leitor. Além disso, como à primeira vista o Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto não contém semas de Letras, é tempo de os revelar e, sobretudo, difundir.

 

Mas por que não dizê-lo? O momento é de júbilo! A Polissema  vem concretizar o desejo antigo de uns e o desejo recente (mas igualmente forte) de outros, entre os quais o de Cristina Pinto da Silva, a principal impulsionadora do seu renascer.

 

O primeiro fruto do projecto que nos congratulamos de apresentar é, tal como o algarismo 1, símbolo do ser e da aparição do essencial,  evocação  do princípio activo que se fragmenta para originar a multiplicidade. Dedicamo-lo ao tema Tradução por entendermos que já é tempo de dar a conhecer o trabalho que docentes e alunos têm, de algum modo, deixado no segredo dos deuses. Desejamos que, com a colaboração interna (de outros departamentos) e externa (de outros politécnicos e universidades), esse trabalho cresça e se multiplique.

 

Saudações Polissémicas aos nossos leitores.

 
   

Data da última actualização: domingo, 03 de Janeiro de 2010

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