Call for Papers Now Open - Revista de Ciências Empresariais e Jurídicas (RCEJ)
Data limite para envio do artigo: 12 de outubro de 2025
Data para publicação: dezembro 2025
Conselho Editorial
- Andrea Poleto Oltramari, Área científica de RH e relações laborais, Universidade Federal do Rio Grande do Sul/Escola de Administração/PPGA & ISEG/SOCIUS/ULisboa, Brasil https://orcid.org/0000-0002-5897-2772
- Angelo Soares, Departamento Organização e Recursos Humanos, Universidade de Quebec - Montréal (UQAM), Canada https://orcid.org/0000-0002-0954-8123
- Hanane El Aissi, Área de estudos de género e das mulheres, Cadi Ayyad University: Marrakesh, Marrocos https://orcid.org/0000-0002-3418-2370
- Joana S. Marques, Departamento de Sociologia do ISCTE-IUL, CIES-ISCTE, Portugal https://orcid.org/0000-0002-6803-1650
- Joana Topa, Departamento de Ciências Sociais e do Comportamento, Universidade da Maia & Centro de Estudos Interdisciplinares de Género, CIEG-ISCSP, ULisboa, Portugal https://orcid.org/0000-0003-0663-973X
- Maria José Senent Vidal, Departamento de Direito Privado, Área de Direito Mercantil, Universitat Jaume I, Castellón de la Plana, Espanha https://orcid.org/0000-0003-4454-5312
- Martyna Wronka-Pośpiech, Departamento de Empreendedorismo e Gestão para a Inovação, University of Economics in Katowice, Poland https://orcid.org/0000-0001-9240-6670
- Susana Bernardino, Área científica da Gestão, CEOS.PP, ISCAP, Instituto Politécnico do Porto, Portugalhttps://orcid.org/0000-0002-1639-3553
A Revista de Ciências Empresariais e Jurídicas (RCEJ) é uma revista internacional de acesso aberto, com revisão por pares, que se dedica à reflexão crítica e ao debate sobre questões atuais e desafios contemporâneos no mundo do trabalho.
Com especial destaque para as Ciências Sociais, a RCEJ adota uma abordagem multi e interdisciplinar, explorando de que forma as dinâmicas emergentes afetam os indivíduos, as organizações e a sociedade.
A revista tem como missão promover perspetivas críticas e interseccionais sobre as transformações sociais e organizacionais nos setores público, privado e na economia social e solidária. Aceitam-se contributos que analisem estratégias, soluções e modelos de intervenção orientados para um conhecimento situado e contextualizado, num cenário global cada vez mais interdependente.
Incentivamos, sobretudo, a submissão de artigos que abordem os desafios emergentes nas relações laborais, com análises de contextos sociopolíticos e económicos mais amplos, marcados pela incerteza, por mudanças estruturais e pela complexidade global.
Eixos temáticos:
- Mecanismos Regulatórios: Qual o papel dos mecanismos regulatórios na configuração das estruturas organizacionais, dos comportamentos institucionais e das práticas laborais nos diversos sectores de atividade? De que forma é que os quadros legais, fiscais e institucionais moldam os níveis de conformidade, a capacidade de inovação ou até as formas de resistência nas organizações,particularmente em contextos de rápida transformação económica, tecnológica e ambiental? Que exemplos empíricos, ou estudos de caso, ilustram intervenções regulatórias eficazes na promoção da equidade, da transparência e da sustentabilidade na governação organizacional?
- Desigualdades Estruturais e Segregação no Mercado de Trabalho: De que forma os legados históricos de discriminação – com base na classe, raça, género, idade e outras clivagens sociais – influenciam as estruturas atuais do mercado de trabalho e os padrões de acesso a oportunidades? Que políticas públicas, ou mecanismos institucionais, se revelaram eficazes na mitigação destas desigualdades? Como pode, a análise crítica da desigualdade estrutural, ser enriquecida por abordagens interseccionais e transdisciplinares?
- Profissões e Competências: De que modo as mudanças nas exigências de competências e na delimitação das fronteiras profissionais estão a reconfigurar o mercado de trabalho contemporâneo? Como é que estas influenciam processos como a digitalização, a transição ecológica, a reestruturação económica, as trajetórias profissionais e as oportunidades de emprego? Que papel desempenham as associações profissionais, as instituições de ensino superior e os programas de formação na capacitação da força de trabalho para estas transições? Que políticas ou modelos formativos têm demonstrado maior eficácia na promoção de um acesso equitativo ao desenvolvimento de competências e à progressão profissional?
- Quadros Legais e Fiscais: De que forma é que os enquadramentos legais e fiscais moldam o funcionamento dos mercados de trabalho, os comportamentos organizacionais e as dinâmicas socioeconómicas? Em que medida é que as políticas fiscais, o direito laboral e os sistemas de proteção social contribuem para (ou comprometem) a equidade, a segurança no emprego e o desenvolvimento sustentável? Como têm evoluído estes instrumentos perante desafios globais como as crises económicas, a digitalização, as alterações climáticas e as transformações demográficas? Qual é o o seu papel na regulação de formas emergentes de trabalho, nomeadamente o trabalho em plataformas digitais ou o emprego transnacional? Que abordagens inovadoras, sensíveis ao contexto, têm promovido, com sucesso, a justiça, a responsabilização e a resiliência através da política legal e fiscal?
- Transformações Digitais: De que forma a digitalização, a inteligência artificial e as tecnologias orientadas por dados estão a reconfigurar o trabalho, as práticas organizacionais e o bem-estar individual? Como se articulam estas transformações com as transições ecológicas e que impacto têm nas dinâmicas de mercado, nas condições de emprego, nas identidades profissionais e no acesso a oportunidades? Quais são as implicações sociais, éticas e políticas da gestão algorítmica, da vigilância digital, do trabalho em plataformas e da automação? Como podem os agentes organizacionais, os decisores políticos e a sociedade civil assegurar que estas transições digitais ocorram de forma inclusiva, equitativa e promotora do desenvolvimento humano?
- Práticas de Gestão: De que modo estão as práticas de gestão a evoluir perante fenómenos como a digitalização, os modelos híbridos de trabalho, as transições ecológicas e as mudanças nas condições socioeconómicas? Como é que as organizações desenvolvem as suas atividades e constroem vantagens competitivas num contexto global marcado pela volatilidade e pela incerteza? De que forma influenciam as práticas contemporâneas de gestão, a organização do trabalho, o bem-estar laboral e as dinâmicas de poder no seio das instituições? Como estão a evoluir práticas, como a gestão do desempenho, os processos de tomada de decisão, a governação participativa ou o controlo algorítmico, e de que forma é que estas impactam a inclusão, a autonomia e o desenvolvimento profissional? Que práticas alternativas, ou inovadoras, estão a emergir, para promover formas de gestão mais democráticas, sustentáveis e centradas nas pessoas?
- Desenvolvimento de Recursos Humanos: Como tem evoluído o desenvolvimento de recursos humanos perante a transformação tecnológica, os desafios demográficos e os processos de reconfiguração socioeconómica globais? Em que medida contribuem, ou constituem um obstáculo, as estratégias de formação, requalificação e gestão de talento contribuem para a equidade, inclusão e empregabilidade sustentável entre diferentes grupos sociais? Que tensões emergem entre as abordagens orientadas pelo mercado e perspetivas mais holísticas, centradas no ser humano, no que respeita ao crescimento profissional? Que modelos inovadores de desenvolvimento de recursos humanos têm sido concebidos em alinhamento com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, promovendo resiliência, adaptabilidade e justiça social no contexto organizacional? Como estão as organizações a reformular as suas estratégias de gestão de pessoas para responder à complexidade crescente dos cenários económicos, sociais, ambientais e culturais?
Convidamos académic.o.a.s,. investigador.e.a.s e profissionais a submeter artigos originais para o próximo número da RCEJ, que abordem criticamente estes temas, proponham modelos inovadores e promovam o diálogo interdisciplinar.
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